E se eu tivesse mergulhado de cabeça? E se eu dissesse aquilo no momento em que senti?
Será que vale a pena esperar? Esperar o dia amanhecer, o tempo passar?
Ou será que devemos nos guiar pelas emoções? Muitas vezes hesitei por medo, assim como uma criança temendo dar suas primeiras pedaladas, dominada pelo medo de cair e se machucar.
Com o passar do tempo, percebi que, independentemente de tentarmos ou não, nos machucaremos. Somos presas fáceis da decepção por guiarmo-nos pela emoção. Uma vez escutei de um grande professor que tive, no meio da aula, que a palavra "se" é uma partícula apassivadora.
Desse dia em diante, comecei a pensar quantas vezes eu apassivei minha vida... Já deixei o destino desorientado com decisões repentinas, já vi a felicidade bater na minha porta e não abri... Comecei a refletir e, a cada dia constato que devemos fazer o que queremos, pois nunca esqueceremos o dia em que refugamos, e isso corre um sério risco de virar uma
eterna frustração.
Devemos equilibrar essa equação de "razão e emoção", para não colhermos frutos verdes nem maduros demais, viver é uma arte... 


Fonte: 1monthtolive